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Viagem ao PETAR – Parte 1 – Caverna do Diabo

Primeiro dia Caverna do Diabo e Cachoeira do Meu Deus

Depois de termos sonhado durante muito tempo em conhecer o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira) chegou o dia que não poderíamos deixar escapar novamente. Todos de férias e com dinheiro no bolso nos preparamos e partimos para passarmos o ano novo lá, seriam quatro dias de muitas trilhas e cavernas.

Arrumamos as mochilas e checamos o carro no dia anterior e partimos bem cedo na quinta feira dia 30/12/2010. O inicio da viagem foi bem tranquilo, o dia estava ensolarado e tudo estava a nosso favor. Só tivemos problema na serra da Regis Bittencourt, que estava um pouco congestionada.

Quando passamos pela cidade de Registro começamos avistar placas para a Caverna do Diabo, seguimos as placas e entramos em Jacupiranga. Vimos algumas placas de cachoeiras, mas seguimos nosso caminho, pois não sabíamos se ainda faltava muito para chegar até Eldorado.

Chegando em Eldorado passamos por um portal que tinha o formato da entrada de uma caverna e logo encontramos um posto de informações turísticas onde descobrimos que a cidade tem muito mais a oferecer além da Caverna do Diabo. No caminho até a caverna existe uma cachoeira de 50 metros de altura conhecida como Cachoeira do Meu Deus.

Seguimos por uma estrada muito estreita e com uma bela plantação de bananas dos dois lados, até que avistamos uma placa indicando a Cachoeira do Meu Deus. Logo na entrada estava um senhor que nos deu algumas informações sobre a cachoeira, mas como já eram quase 15:00 horas decidimos seguir até a caverna e se sobrasse tempo voltaríamos para conhece-la.

Parque Estadual Caverna do Diabo

Depois de uma longa viagem chegamos ao Parque Estadual Caverna do Diabo, deixamos o carro no estacionamento e seguimos por um caminho que terminava na entrada da caverna. Lá é tudo monitorado, você só entra com o guia e um grupo a cada 20 minutos. Pagamos R$10,00 reais sendo R$5,00 da entrada e R$5,00 do guia, e aguardamos a nossa vez.

Quando entramos na caverna ficamos encantados com o tamanho, já sabíamos que era grande porque a Caverna do Diabo é a maior caverna do estado de São Paulo com cerca de 8.000 metros de extensão e aproximadamente 600 milhões de anos, mas só estando lá deu pra ter noção de sua grandeza, porém apenas os primeiros 600 metros da caverna estão abertos ao público podendo ser visitados por pessoas de qualquer idade.

Caminhamos durante uns 40 minutos passando por diversas estalactites, estalagmites e colunas gigantescas que levaram milhares de anos para se formar e tudo isso nos deixou muito impressionados e empolgados. Mas foi apenas no final do percurso que descobrimos por que é chamada Caverna do Diabo, chegamos num salão assustador, no fundo podíamos ver uma imagem parecida com a de um Diabo e o rosto perfeito de uma bruxa em meio as enormes cortinas de pedra, realmente inacreditável e sabíamos que era só o começo da viagem.

Após o passeio na Caverna do Diabo, seguimos por uma trilha até a Cachoeira do Araçá que fica bem perto dali. Caminhamos por alguns minutos dentro da mata e logo vimos uma linda queda d’agua. Na parte superior da cachoeira tem um pequeno poço com água limpa e transparente. A água estava muito gelada, mas não resistimos e pulamos mesmo assim. Nadamos, tiramos algumas fotos, descansamos um pouco e logo voltamos até o carro para seguir a viagem.

Cachoeira do Meu Deus

Saímos do parque por volta das 17h30min e decidimos voltar para a Cachoeira do Meu Deus, por sorte ainda encontramos o senhor da porteira, ele nos cobrou R$30,00 e chamou o guia que nos acompanhou até a cachoeira. Seguimos de carro por uma estrada de terra bem ruim e com uma subida que não acabava nunca. Terminando a subida deixamos o carro e seguimos por uma trilha bem leve até que começamos a escutar o barulho da enorme cachoeira. Um pouco antes de chegarmos à queda principal avistamos uma pequena queda com uma piscina natural que era tão azul e brilhava muito, ficamos encantados mas, alguns passos a frente avistamos uma a enorme cachoeira, então entendemos porque é chamada de “Cachoeira do Meu Deus”.

Finalizamos o passeio quase escurecendo e tínhamos que seguir até Iporanga e encontrar um lugar para passar a noite. Chegando na pequena cidade, nos informamos no posto de gasolina se existia algum camping na cidade, o frentista falou que só no Bairro da Serra que iríamos encontrar. Abastecemos o carro e seguimos por mais 12 km em uma estrada de chão. Quando chegamos lá já havia escurecido e tinha pouca gente na rua. Fomos seguindo as placas até chegarmos no camping do seu Benjamim (camping do Benjamim), era um lugar muito acolhedor com um portal bem místico na entra. Ele nos cobrou apenas R$10,00 a diária. Nos acomodamos ali mesmo por que já era tarde e no dia seguinte iríamos acordar cedo para procurarmos um guia e ai sim começar a aventura pelo PETAR.

Segunda parte da Viagem ao PETAR – Núcleo Santana

Apoio:

Agência de turismo petar Ponto Sul

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