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Vale do Itararé – Parte 1 – Parque da Barreira

Desta vez resolvemos sair bem cedo pois a viagem ia ser longa, cerca de 7 horas. Acordamos às 4 da manhã mas só conseguimos pegar a estrada às 5 horas. Seguimos direto sentido São Paulo com um ótimo trânsito e um belo nascer do sol em meio aos prédios da cidade de pedra.

Por volta das 7 horas já estávamos na Rodovia Castelo Branco sentido Sorocaba-SP, mas antes fizemos uma parada para tomar um café e sacar um dinheiro na Central de Banco só que não tinha bancos..rs

Alacazam, Alacazam e a mulherada… Essa era a música que soava no ambiente do restaurante Chapadão, onde fizemos a segunda parada. Esticamos as penas, fomos ao banheiro e seguimos viagem, pois tínhamos pouco mais de 1 hora até chegarmos em Itararé-SP.

Chegamos às 11:30. Fomos mais rápido que imaginávamos, foram 6 horas e meia percorrendo 440 km.
A cidade é pequena com ruas largas e um povo bem acolhedor como qualquer cidade pequena. Chegarmos no centro da cidade onde encontramos um centro de informações ao turista e conhecemos o guia Mário que nos apresentou alguns passeios.

Como já estava na parte da tarde decidimos conhecer o Parque da Barreira que fica próximo a cidade e não necessita de guia. Mas antes precisávamos arrumar um lugar para ficar. Na mesma praça o guia nos mostrou uma casa toda verde com arquitetura do início do século XIX, que além de ter uma bela arquitetura era uma das hospedagens mais baratas da região. Decidimos então ficar a primeira noite na Pousada Verde e depois ver um lugar para acampar com o Guia.

Fizemos um almoço rápido e partimos para o Parque da Barreira. O parque fica a apenas 3 km da cidade. Ao chegarmos encontramos 2 guardas na portaria que nos contou um pouco sobre o parque. O Parque era uma região onde haviam muitas trincheiras para os soldados se protegerem das tropas na revolução de 32.

Partimos então para a trilha que se estende por 2 km e logo no inicio avistamos uma escadaria que desce até um rio que corre com muita força. Do outro lado também havia uma escadaria que descia até a Gruta da Santa que leva esse nome pois uma santa foi colocada no teto da caverna pelos tropeiros.

Seguimos mais uns 200 metros e encontramos o Poço da Sanga. Um grande córrego em meio as rochas, um lugar muito bonito mas não muito seguro para banho. Partimos depois para o Pontilhão que pode ser visto do início da trilha em meio a floresta. Pontilhão é uma ponte de ferro usado na antiga ferrovia.


Nessa mesma trilha encontramos uma cachoeira que apareceu na hora certa. A Cachoeira do Chuveirinho se encontra no final da trilha e estava com pouca água. Mesmo assim conseguimos nos refrescar. Depois dessa pequena trilha com um calor enorme.

A Gruta das Andorinhas leva esse nome pela quantidade de andorinhas que voam dentro dela. Ela está localiza ao lado da cachoeira que desagua dentro da gruta, e é possível descer uns 30 metros e ver a abertura no fundo por onde desce a água da cachoeira do Chuveirinho.


Nos refrescamos nas pequenas quedas de água, fizemos um lanche, descemos dentro da Gruta das Andorinhas e aproveitamos ao máximo a pouca luz que ainda havia no céu. Foi um dia muito produtivo, depois de uma viagem de 6 horas ainda curtir uma trilha com gruta e cachoeira. Mas sabíamos que isso seria apenas o começo no Vale do Itararé.

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