Viagem ao PETAR – Parte 3 – Núcleo Ouro Grosso
Confira a Segunda parte – Viagem ao PETAR – Núcleo Santana
Passamos a virada do ano em Iporanga onde vimos à queima de fogos de cima da ponte na entrada da cidade. Voltamos para o camping por volta das 2 horas da manhã e continuamos acordados, conversando até as 4 da manhã, com dois caras muito legais que apareceram, com muita estória pra contar.
Acordamos às 9 horas, nos aprontamos e ficamos esperando o guia que nunca chegava. Nos juntamos a família e fomos até a agência. Chegando lá o Peixe (como é conhecido o dono da agência) nos informou que o guia teve problemas e seria necessário arrumar outro. Voltou um tempo depois com o Dênis, e então partimos para o Núcleo Ouro Grosso no PETAR.
Já havíamos visitado varias cavernas no dia anterior e achávamos difícil ter outras cavernas tão bonitas quanto as que conhecemos, mas fomos surpreendidos novamente!
A primeira caverna do dia foi a Caverna Ouro Grosso. A entrada era bem estreita, tivemos que nos arrastar no chão para entrar. Começamos a descer e logo no começo já entramos em contato com a água, que corria muito forte ao longo da caverna. Andamos durante uns 20 minutos até chegarmos a uma pequena cachoeira, que deságua em um poço muito fundo. É claro não deixamos de aproveitar e caímos na água. Foi uma sensação magnífica entrar na cachoeira dentro de uma caverna.
Depois de muita água gelada na Caverna Ouro Grosso, pegamos o carro e partimos rumo a Caverna Alambari de Baixo. Onde deixaríamos o carro no início, pois até a entrada da caverna existe um trecho com muitas subidas e descidas, para percorrermos a pé. Logo na entrada nos impressionamos com o salão gigantesco, que já serviu de palco para apresentação de algumas orquestras, por possuir uma ótima acústica.
Seguimos através do salão que foi se afunilando cada vez mais, até aparecer à água. Após alguns minutos caminhando na água chegamos num ponto em que a cada passo a água ficava mais funda, até que chegamos num trecho que tivemos que dar algumas braçadas para os pés tocarem o chão novamente.
Seguimos em frente, com a água gelada até o pescoço e com o teto a menos de um palmo acima de nossas cabeças. No local existe uma corda que auxilia a travessia. Naquele momento a adrenalina foi a mil, alguns ficaram com medo, mas nos divertimos muito. Todos ficaram aliviados após passar aquele aperto e chegar ao outro lado da caverna, mas não tinha acabado, pois teríamos que voltar.
Depois de ter passado por toda aquela adrenalina o guia nos levou para um passeio mais light. Partimos para a Cachoeira Sem Fim, que ficava aproximadamente uns 7 km sentido Iporanga. É uma cachoeira bem movimentada por ficar próxima da cidade. Existem varias quedas ao longo da subida até chegar à última queda que mede 8 metros de altura e tem um poço muito profundo. Para visitá-la pagamos uma taxa de R$3,00.
Estávamos todos exaustos, mas o dia ainda não tinha acabado, faltava o Bóia Cross. Na volta passamos na agência pra pegar as bóias e fomos para o rio Ribeira. O guia passou todas as instruções, treinamos um pouco, e partimos para a descida. No trecho inicial as corredeiras eram bem tranquilas e dava pra controlar facilmente, mas a mordomia não durou muito tempo e todos começaram a cair na água, pois a correnteza foi ficando mais forte, isso por que estávamos no nível um. Apesar dos tombos, todos se divertiram muito. A descida durou aproximadamente uma hora e quando terminamos já estava quase escurecendo.
Este dia aproveitamos muito, porque além de visitarmos o parque, também fizemos outras atividades e ao fim do dia mais uma vez estávamos exaustos, porém muito satisfeitos.
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